terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Resenhas

A PAIXÃO SEGUNDO G. H., DE CLARICE LISPECTOR

Há muito tempo eu estava querendo, e vinha sendo cobrado pelos leitores, publicar uma resenha de um livro da genial escritora Clarice Lispector. Tive meus primeiros contatos com a sua obra em 2004, na época eu iniciava minha carreira de livreiro e trabalhava na extinta Livraria Siciliano. O primeiro livro que li foi "Laços de Família". Confesso que não consegui captar e entender bem o que Clarice pretendia com aqueles contos. O tempo passou, eu me aperfeiçoei e cresci profissionalmente, além de ter também amadurecido muito como leitor. Este amadurecimento me proporcionou aventurar-me a ler uma de suas obras mais brilhantes,  discutidas e misteriosas: "A Paixão Segundo G.H."
Paixão Segundo G.H. não é uma obra convencional, portanto, pouco sentido faria descrevê-la em termos de enredo e caracterização de personagens, até por que eles quase não existem. Ela foge de tudo aquilo que você já leu, pode acreditar. Mais que uma história, temos uma profunda investigação existencial que requer leitura atenta e vagarosa, pelo menos o bastante para que possamos refletir sobre as tantas perguntas levantadas pela autora, encontradas sobretudo na prosa árida dos filósofos.
Apresentada apenas como G.H., iniciais de sua bagagem, a protagonista é tomada por um torvelinho de pensamentos ao entrar no quarto de uma ex-empregada doméstica, que deixou na parede um curioso desenho. Além das emoções que isso provoca nela, há o encontro com uma barata agonizante, imagem simbólica em torno da qual circula a narrativa. Num engenhoso recurso de coesão, cada capítulo começa com a repetição da frase final do capítulo anterior. A prosa lembra um monólogo interior profundamente pessoal, levantando questões sobre o amor e a vida, ou sobre o papel do tempo, passado e futuro. Falando a um misterioso "você", Clarice Lispector estabelece com o leitor uma relação de grande intimidade.
Se eu pudesse resumir este livro em apenas uma frase, eu diria: "Um mergulho interior na busca de uma identidade numa história sem-fim." Acho que é mais ou menos isso...
E você amigo leitor, já leu esta obra ou qualquer outro livro da Clarice Lispector.
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Crepúsculo 

Crepúsculo poderia ser como qualquer outra história não fosse um elemento irresistível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Assim, soma-se à paixão um perigo sobrenatural temperado com muito suspense,e o resultado é uma leitura de tirar o fôlego - um romance repleto das angústias e incertezas da juventude - oarrebatamento, a atração, a ansiedade que antecede cada palavra, cada gesto, e todos os medos. Isabella Swanchega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenaçãomotora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen. Eleé lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella ? o que provoca nela umainquietação desconcertante. Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo "amor proibido", alerta: Sou um risco paravocê. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele atoca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, Edward é, sim, perigoso: um perigo que qualquer mulher escolheria correr.












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